Evanice Gomes
Postos de combustíveis da Capital estão sendo notificados pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor para que expliquem o aumento de preços registrados nos últimos dias. A notificação expedida pelo Procon-JP requer a apresentação das duas últimas notas fiscais de compra do produto junto às distribuidoras. Dos 102 postos que estão atividade em João Pessoa, 30 já foram visitados.
Os novos preços da gasolina em João Pessoa começaram a ser notados desde a última terça-feira, 14. De acordo com o Secretário Helton Renê, a fiscalização do Procon-JP está percorrendo esses estabelecimentos para verificar se há indícios de abusividades nesses aumentos. “Estamos atentos a esses aumentos noticiados pela Petrobras e, se as distribuidoras estão repassando esses reajustes para os postos, cabe saber se o produto ora comercializado já foi adquirido com um preço maior e se o aumento é realmente o que foi liberado pelo Governo Federal”.
E acrescenta: “Essas informações só poderemos saber através das últimas notas fiscais de compra do produto por parte dos postos, mas essa fiscalização também é necessária porque o aumento foi verificado na maioria. Será que todos que elevaram o preço acabaram o estoque antigo da gasolina ao mesmo tempo? É esse tipo de pergunta que os estabelecimentos que comercializam combustíveis têm que responder”.
Pesquisa – Helton Renê adianta que uma nova pesquisa comparativa está sendo realizada pela Secretaria. “Nós realizamos pesquisas na semana passada, no dia 8 de novembro, onde o menor preço do litro da gasolina estava a R$ 3,494, apresentando uma redução de R$ 0,135 centavos em relação ao levantamento de preços realizado no dia 24 de outubro de 2017, que era de R$ 3,629. Vamos continuar monitorando os preços desses produtos através de nossas pesquisas, uma forma de constatar se há abusividade nesses últimos aumentos”. O secretário salienta que o preço da gasolina em João Pessoa ainda é um dos menores do País.
O titular do Procon-JP acrescenta que o maior preço da gasolina já tinha apresentado uma leve alta na pesquisa do dia 8 de novembro em relação ao dia 24 de outubro, que passou de R$ 3,890 para R$ 3,950. “Como o levantamento comparativo também verificou que 61 postos tinham baixado o preço do produto e, de repente, ocorre esse alta de preços em grande quantidade de postos, é claro que carece uma verificação mais apurada”, pondera Helton Renê.
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