Evanice Gomes
Você sabe como calcular o reajuste nas mensalidades de plano de saúde considerando os índices previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e que podem ter um impacto financeiro no seu bolso de até 30%? A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor explica como se darão os aumentos para ajudar o cidadão a entender o quanto vai ter que desembolsar já a partir deste início de ano.
A ANS prevê que o reajuste referente ao ano passado pode ser dividido em até 12 parcelas e pode começar a ser cobrado a partir deste mês junto com a mensalidade normal. O secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, informa quais os reajustes que podem cobrados: “Os planos de saúde podem ter reajustes em três situações: a primeira se refere ao aumento anual ordinário, a segunda é referente ao reajuste que não ocorreu em 2020 (adiado pela ANS devido à pandemia do Coronavírus entre setembro e dezembro de 2020) e a terceira se refere à mudança de faixa etária.
Ele, porém, chama a atenção do consumidor para as ‘nuances’ dos aumentos. “O usuário deve considerar se o plano é coletivo ou individual e ficar atento para verificar em que situação se enquadra. Aconselho que, na dúvida, procure imediatamente o Procon-JP para ter certeza do quanto vai ter que arcar este ano com o plano de saúde”.
Plano coletivo – O titular do Procon-JP explica que os planos terão a obrigação de informar ao usuário o valor da mensalidade, além do valor da parcela referente ao aumento retroativo a 2020 e a quantidade de meses que
estão em aberto. “O consumidor do plano coletivo deve entender, ainda, que os aumentos na mensalidade também são impactados pelo indicador que mede o gasto anual dos planos de saúde com seus clientes com cada procedimento médico realizado no ano anterior, que é chamado de índice de sinistralidade. Ou seja, há o índice baseado na inflação oficial do ano anterior e mais o índice de sinistralidade”.
Redução dos procedimentos – E faz um alerta: “O ano de 2020 foi atípico devido à pandemia do Coronavírus e houve queda nos procedimentos médicos usuais. Por exemplo, muita gente deixou de fazer o check up que costumava fazer, portanto, houve redução no índice de sinistralidade e em alguns casos, o consumidor pode até questionar o reajuste para 2021. Por isso aconselho que, na dúvida quanto ao valor cobrado por parte dos planos, acione o Procon-JP imediatamente para evitar possíveis abusividades”.
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